
Na última segunda feira dia 22 de março de 2010, tivemos a oportunidade de assistir a três palestras, com diferentes conhecedores da área, mas que promoviam o mesmo tema: a responsabilidade social e o trabalho voluntário.
O primeiro momento da noite foi conduzido pelo professor Junior, que apresentou o seguinte tema: “Sustentabilidade versus responsabilidade social corporativa – Desafios nas organizações modernas”. Sua fala foi iniciada fazendo uma comparação do que era cobrado das empresas antigamente (empregabilidade) e o que é cobrado nos dias atuais, como preocupação com a comunidade, com ações de sustentabilidade e outros. Fazendo uma conexão com a sustentabilidade, o palestrante fez uma abordagem extensa sobre o assunto, comentou das dimensões da sustentabilidade (questão ambiental, econômica e social), conceitos e valores sobre o assunto. Em seguida, conduziu a fala para a sustentabilidade nas empresas e apresentou algumas questões que as organizações devem fazer ao implantar a responsabilidade social. São elas:
• Quais produtos e serviços causam menor impacto sobre o meio ambiente?
• O que pode ser feito para ter uma maior eficiência para evitar desperdícios?
• Quais ações promovem a inclusão social e a redução de pobreza?
• Quais fornecedores oferecem a sustentabilidade como valor agregado?
Também apresentou as importâncias que as empresas precisam ter para promover o trabalho sustentável, como o uso de indicadores coeficientes, planejamento estratégico, divulgação, integração da sustentabilidade na responsabilidade na empresa e exigências da sociedade quanto à causa.
Sua fala foi finalizada com a exemplificação de grandes empresas que promovem a sustentabilidade e trazendo um alerta quanto ao uso da água, afinal era o dia internacional desse recurso, cada dia mais escasso.
O segundo momento da noite foi conduzido pelo engenheiro Ricardo José de Melo Costa, que fez uma apresentação sobre o Comitê de entidades no combate à fome e pela vida, o COEP, onde atua como secretário executivo.
Sua fala foi iniciada pela importância do trabalho voluntário, que para exercê-lo, antes de tudo tem que gostar. Ele contou da trajetória de sua família e de como todos eram envolvidos na causa. Foi também utilizado o exemplo dos avisos dados nos aviões como metáfora para elucidar o assunto. Caso ocorra uma pane, você deve se proteger para depois proteger a criança e, assim deve ser o trabalho voluntário, deve-se cuidar de nós, nos fortalecermos para, em seguida fazer uma obra social bem feita.
O palestrante contou a história do COEP, de sua criação pelo Herbet de Souza, o Betinho, em 1993 e que hoje está presente em 27 estados e em 35 municípios, que tinha o fundamento de ao invés de cada empresa fazer uma ação social, elas deviam se unir e trabalhar em conjunto.
Hoje são mais de 35 parceiros e alguns exemplos são o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Furnas Centrais Elétricas S/A, o Colégio Marista Dom Silvério e tantos outros.
Sua fala teve continuidade expondo a obra “Aglomerado da Serra” onde atua junto a COEP e todas as atividades desenvolvidas em prol da comunidade carente que muitas vezes não sabe para quem e como pedir ajuda. Após a apresentação de todos os êxitos, o engenheiro convidou a todos para participarem do 1º Fórum Nacional do Voluntário Transformador, que acontecerá nos dias 26 e 27 de março no Hotel Ouro Minas. As inscrições podem ser feitas no site www.igetec.org.br. E assim, sua fala foi finalizada, dando espaço para o terceiro momento da noite, o último palestrante convidado.
A última palestra foi intitulada como “Projeto Social Institucional Imagens da terra – Projeto Pão Forte Educativo – Projeto Integração Social – ação social comunitária”. Desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz no Vale do Jequitinhonha, foi apresentada pelo palestrante Dr. Áureo Almeida de Oliveira que atua principalmente no combate à esquistossomose na região.
Entre tantos projetos apresentados em sua fala, a abordagem mais importante da noite foi a do Pão Forte Educacional, desenvolvido pelo Dr. Munir Chamone, presente na palestra, que ouviu as palavras do Dr. Áureo como uma homenagem.
O Pão Forte é um instrumento para o desenvolvimento de atividades educacionais em locais de atenção à criança em risco social. Esse pão é uma mistura farinácea que apresenta alimentos como arroz, soja, fubá, farinha de trigo e óleo. Além de proporcionar o alimento às comunidades, existe uma busca para a resolução nas áreas de saúde e educação, como é apresentado no indicador criado pela Fiocruz chamado “Sinal de Trânsito Pão Forte Educativo” que serve como alerta para o peso das crianças daquela região. Afinal, este projeto não está preocupado em apenas levar o alimento aos necessitados, mas, também, promover uma melhora na saúde e na educação.
Sua fala foi finalizada com a apresentação das ações e outros projetos que estão sendo implantados no Vale do Jequitinhonha, principalmente na cidade de Comercinho, dando continuidade para que o auditório pudesse fazer perguntas e tirar dúvidas sobre tudo que foi apresentado na noite.
A importância de se ouvir estes profissionais é conhecer as ações sociais que estão sendo desenvolvidas como trabalho voluntário e promover uma conscientização em cada um de nós para o engajamento de atividades com os mesmos objetivos. Como boa parte de nossos trabalhos nesse período estão envolvidos com a causa social, o que foi apresentado fica como exemplo para nossas práticas nas ONG´s.
Sites de referências:
http://www.objetivosdomilenio.org.br
www.igetec.org.br
www.mobilizadorescoep.org.br
www.fiocruz.br
www.sustentabilidade.org.br
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